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Victor Fial: "Tem de se tentar recuperar quem foi expulso de Guetim com habitação mais acessível"

  • Foto do escritor: Notícias Guetim
    Notícias Guetim
  • 10 de out.
  • 3 min de leitura

Com uma vida inteira ligada à freguesia, Victor, operário fabril de 56 anos e militante da CDU, apresenta-se como candidato à Junta de Freguesia de Guetim com uma mensagem clara: “as pessoas devem confiar mais na pessoa do que no símbolo do partido”. Defende uma política de proximidade e ação concreta, centrada na recuperação dos espaços verdes e equipamentos abandonados, na melhoria das infraestruturas básicas e na criação de condições dignas para os guetinenses permanecerem na sua terra.

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Quem é o Vítor?


Chamo-me Victor, tenho 56 anos, vivo em Guetim há 50 anos. Sou operário fabril, casado e militante do Partido Comunista Português.


Guetim torna-se agora independente depois de uma luta de mais de uma década. Como viu estes últimos anos?


Muitos anos... Viu uma freguesia a ser degradada constantemente. Cada vez mais abandonada ao nível de ruas, vegetação, espaços verdes, sinalização. Tudo isso foi indo abaixo.


Quais são as prioridades da sua candidatura para Guetim?


As minha prioridades são a recuperação dos espaços verdes, como a Picadela e a Gruta da Lomba, reaproveitar a escola que está abandonada e passar para lá a Junta, criar um centro de dia, arranjar as vias públicas, finalizar o projeto para o campo de Guetim, devolver o parque infantil para o Parque do Paranho. Acho que faz mais sentido porque a escola está aqui. Avós ou pais que queiram estar com os miúdos no parque não vão fazer o percurso para o parque atual. Outra medida importante é colocar saneamento para toda a gente e instalar a rede de água pública para todos.


Guetim tem um grande potencial ao nível da natureza. O que acredita ser necessário fazer para garantir que este é aproveitado?


Uma das coisas que queria ver se conseguia fazer era criar um passadiço ao longo da ribeira do Mocho. Queria reabilitar a Picadela e recuperar o nosso património histórico, como os moinhos. Temos muita vegetação para chamar pessoas de fora para Guetim. Podemos também trabalhar no parque da Gruta da Lomba, que apesar de ser da Fabriqueira, há possibilidade de fazermos algo.


O TGV está a ameaçar a integridade da freguesia novamente. Qual deve ser o papel da Junta neste processo?


O papel da Junta de Freguesia é fazer pressão sobre a câmara para, em colaboração, forçar o concessionário a indemnizar as pessoas e a freguesia para irmos buscar dinheiro para conseguirmos reconstruir o território, como o campo da bola e outros espaços. O projeto era para ser por túnel em Guetim, agora é por afundamento, o que é totalmente diferente. As pessoas têm de ser justamente compensadas.


Sem pessoas não há freguesia e sem guetinenses não há comunidade. O que acha que deve ser feito para fixar os jovens em Guetim?


Tem de se tentar recuperar quem foi expulso de Guetim, com habitação mais acessível para todos. Guetim tem condições excelentes para tal. Temos de atrair também população ativa.


A cultura é essencial para as pessoas terem orgulho em serem guetinenses. Como acha que a Junta pode incentivar isso?


A origem de Guetim é única. Precisamos de uma biblioteca, uma estrutura para acolher eventos e dar dimensão aos eventos de rua. Podemos criar N coisas, como um convívio rural. Temos as tradicionais escapeladas, por exemplo. Era só trazer um agricultor para nos ajudar. Recuperar eventos abandonados, esquecidos. Antigamente tínhamos tasquinhas também, por exemplo.


Para uma Junta como a de Guetim é essencial haver o apoio da Câmara Municipal. Como acredita que deve ser essa relação e o que espera do município?


Tem de se fazer pressão sobre a Câmara para se fazer mais e melhor do que tem sido feito. Por exemplo, a rede de transportes. Temos autocarros que passam de longe a longe. Criar uma rede de transportes para idosos. Fazer uma extensão de um espaço do cidadão, em conjunto com o que existe em Anta. Trazer uma extensão de saúde e a partir daí uma farmácia.


Como acredita que deverá ser a relação agora com Anta, bem como as freguesias vizinhas?


A relação com as freguesias tem de haver sempre. Não vamos discriminar ninguém. Dentro das nossas possibilidades vamos nos ajudar, principalmente junto da Câmara.


Gostaria de deixar uma mensagem final para os guetinenses?


Estou disposto a lutar por Guetim. Pessoas de Guetim, confiem em mim. É o primeiro ano que me estou a candidatar, mas já estou na política há muitos anos. As pessoas devem confiar mais na pessoa do que no símbolo do partido.

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